sexta-feira, 30 de março de 2012

Dark Shadows e Frankenweenie

Tim Burton é sem dúvida um dos realizadores que mais admiro! E, eis que, mais uma vez traz-nos dois filmes que prometem encher as salas de cinemas. Dois filmes cheios de «Burton», isto é, cheios de fantasia, escuridão, personagens pouco ortodoxas, Johnny Depp e Helena Bonham Carter (como não podia deixar de ser, é claro!).

Falo-vos de Sombras da EscuridãoFrankenweenie


Em Sombras da Escuridão (Dark Shadows),  um homem, Barnabas (Johnny Depp), vitima de um crime passional, é amaldiçoado por uma bruxa e torna-se num vampiro, além disto, ainda é enterrado vivo!
Passam dois séculos e, na década de 70, Barnabas consegue finalmente escapar do túmulo que o mantinha aprisionado. Ele que era o homem mais poderoso da cidade percebe agora que o seu império caiu, mas alguns descendentes seus ainda estão vivos e escondem alguns segredos.


É um filme à medida de Burton: com os seus actores de eleição a fazerem papéis que lhes encaixam que nem luvas (Johnny Depp é o vampiro e Helena Bonham Carter é uma psiquiatra alcoólica), é retro (passa-se nos anos 70) e é gótico (sendo que o protagonista é um vampiro).

Deixo-vos o trailer:


E também uns posters brutalissimos!










Estreia a 10 de Maio e espero que estejam tão ansiosos quanto eu estou!!

Frankenweenie tem a assinatura da Disney e é mais uma animação bem ao estilo de Burton.

Este filme é uma recuperação do que Tim Burton já havia feito em 1984 com apenas 26 anos porém este não correu muito bem, Burton fez uma económica curta-metragem sobre um rapaz que cujo o cão é morto num acidente de carro, este recorre a ciências obscuras e ressuscita o cão. Isto ocorreu antes da marca de Burton significar alguma coisa e a Disney despediu o realizador.
Hoje, passados 28 anos, a Disney convidou Burton para o regresso de Frankenweenie, desta vez numa longa-metragem e com animação em stop-motion.
Esta é a história de Frankenstein porém com elementos de criaturas que lhe seguiram.



No coração do filme continua a mesma história doce do amor de um rapaz pelo seu cão, e de como costurar coisas mortas numa criatura.
O filme tem tudo o que um filme de Burton requer: humor negro, um visual gótico, estranhos marginais que fazem coisas peculiares por amor.
Conta com as vozes de Catherine O'Hara, Winona Ryder e Martin Landau (Johnny Depp ficou de fora).

Deixo-vos o trailer:


Estreia marcada para 25 de Outubro.

Espero que tenham gostado!

Carina Diogo

quinta-feira, 29 de março de 2012

Era Uma Vez... Parte 3 [episódios 9 a 12]

Título Original: Once Upon a Time...
Elenco Principal: Ginnifer Goodwin, Jennifer Morrison, Lana Parrilla, Josh Dallas, Jared Guilmore


Acho que já não é preciso contextualizar mais, vamos ao que interessa: episódios 9, 10, 11 e 12 de Era Uma Vez...


Episódio 9 - True North

Confesso que apesar de ter gostado deste episódio (tal como todos os outros), este soube-me a pouco... Não acrescentando muito à história.
Porém introduz-nos personagens bem conhecidas e queridas de todos nós: Hansel e Gretel. Se bem se lembram, Hansel e Gretel eram irmãos, filhos de um lenhador muito pobre que um dia se perdem na floresta e encontram um casa feita de doces com uma bruxa que os tencionava comer. Depois de prender e engordar Hansel, a bruxa tentou colocá-lo no forno, como se de um pequeno porco se tratasse, porém Gretel foi mais inteligente que a bruxa e pediu-lhe para verificar se o forno estava suficientemente quente, ao colocar a cabeça dentro do forno Gretel empurrou-a de imediato lá para dentro, pondo fim à bruxa.
Neste episódio a história apesar de ter a mesma base, tem, como sempre nesta série, alguns pormenores que desconhecíamos. Hansel e Gretel não se perdem, são na verdade enviados numa missão secreta a mando da Rainha Má, uma missão para roubar um artefacto da Bruxa Cega que vive na casa feita de doces.
Em StoryBrook Emma está empenhada em ajudar dois jovens irmãos fugitivos, Nicholas (Quinn Lord) e Ava (Karley Scott Collins), a encontrar o seu pai biológico antes de serem separados e enviados para um orfanato.
No fim do episódio Hansel e Gretel conseguem escapar à Bruxa Cega da mesma forma que a história original, empurrando-a para dentro do forno, Emma consegue localizar o pai de Nicholas e Ava, Nicholas Michael Tillman (Nicholas Lea) que não quer saber deles, mas muda de ideias depois de uma conversa com Emma e leva os dois antes desta os levar para fora de StoryBrook.
Eis que Emma e Henry avistam um homem misterioso que chega de mota a StoryBrook, quem será este estranho que consegue entrar nesta mágica vila quando Henry disse que ninguém, para além de Emma, o podia fazer?


Episódio 10 - 7:15 A.M.

Regina e Emma querem saber que é este desconhecido que chegou a StoryBrook, enquanto David e Mary Margaret continuam a lidar com o seu amor proibido.
No mundo dos Contos de Fadas, Branca de Neve descobre por Capuchinho (Meghan Ory) que o Príncipe Encantado vai mesmo casar-se com a filha do Rei Midas, Abigail (Anastasia Griffith). Branca de Neve, abatida com a notícia anseia algo que a faça esquecer o seu príncipe, ao que Capuchinho lhe diz que há. Esta envia-a a Rumplestiltskin, que lhe diz que tem o que ela precisa, pega num frasco enche-o com água do rio e arranca um cabelo a Branca de Neve, para tornar a poção mais «pessoal». Ele diz-lhe que se ela beber aquela poção nunca mais se lembrará do príncipe. Em troca Rumplestiltskin fica com um dos cabelos que lhe havia arrancado, sem lhe dar explicação alguma, Branca de Neve aceita de imediato o acordo.
Em StoryBrook, Mary Margaret descobre a possibilidade de Kathryn estar grávida.
Branca de Neve recebe um bilhete do seu amado a pedir-lhe que o procure, se isso acontecer ele fugirá com ela. Esta decide ir ter com o seu amado, mas é capturada no castelo antes de o ver, na cela conhece um anão: Grumpy (Lee Arenberg) que consegue libertá-la. Branca de Neve é obrigada pelo Rei George a partir o coração do Príncipe Encantado em troca ele não o matará. Esta segue agora o seu caminho com os seus novos companheiros, os famosos 7 Anões.
Kathryn não está grávida e David procura Mary Margaret, os dois beijam-se apaixonadamente e começam um relacionamento secreto.
Emma descobre que o desconhecido é um escritor, August W. Booth (Eion Bailey), e Branca de Neve, apesar da tentativa de impedimento por parte de Grumpy, bebe a poção esquecendo o seu príncipe definitivamente.


Episódio 11 - Fruit of the Poisonous Tree

Emma recruta Sidney para ajudar a descobrir evidências que poderiam expor as corrupções de Regina. Mary Margaret continua a encontrar-se com David, numa tentativa de viver o seu grande amor. Enquanto isto o passado do pai da Branca de Neve, Rei Leopold ( Richard Schiff) é revelado, o seu encontro com um Génio preso numa lâmpada mágica que lhe concede três desejo, mas adverte o Rei a ter cuidado com o que ele deseja.
Nesta história o Génio é libertado pelo bondoso Rei Leopold, que dispensa um dos seus desejos para o efeito e outro para lhe oferecer o terceiro e último desejo (parecido com a história de Aladino, tirando a parte em que este se torna ganancioso e põe em risco a sua própria vida e de todo o reino de Agrabah). Este é levado para o Castelo e lá encontra a Rainha Má e apaixona-se perdidamente por esta. Esta aproveitando-se desta condição faz uso deste fazendo com que ele mate o seu libertador, o Rei Leopold, com uma serpente venenosa de Agrabah enviada pelo pai da rainha. Obviamente que as culpas do assassinato se voltam de imediato para o Génio, afinal a serpente é da sua terra natal. Ao perceber o plano maléfico daquela que ele pensava que o amava tanto como ele a ela, este pede o seu desejo: Estar com ela para sempre. Este desejo aprisiona-o no espelho que outrora ofereceu à sua amada.
No final do episódio, Sidney e Emma tornam-se aliados e é revelado que Regina quer construir um novo parque infantil na floresta. Esta ameaça Emma e ordena-a a ficar longe de Henry. Logo em seguida é mostrada uma reunião que ela teve com Sidney, ela, na verdade, tal com a Rainha Má o fez com o Génio de Agrabah, usou-o para que este ganhasse a confiança de Emma e para arranjar uma vingança contra esta. Emma diz a Henry para adiar a sua missão por algum tempo. O livro perdido de Henry está afinal na posse do misterioso August W. Booth.


Episódio 12 - Skin Deep

Este foi outro dos meus episódios preferidos, afinal eu sou uma apaixonada pela Belle do conto A Bela e o Monstro. Sim é verdade, neste episódio é relatada a história d'A Bela e o Monstro.
Após um pedido de ajuda a Rumplestiltskin, Belle (Emilie de Ravin) é o preço escolhido pelo «Monstro» desta série para o cumprimento do que o rei lhe pediu, esta sacrifica-se, então, pelo seu reino, partindo com Rumplestiltskin.
Neste episódio, tal como em Bela e o Monstro, observamos o crescimento de algo que à partida parecia impossível, o crescimento de uma das mais belas paixões dos contos de fadas.
Podemos ver um Rumplestiltskin preocupado com um ser humano que não ele próprio, algo que só vislumbramos antes de ele se tornar nesta horrível criatura.
Em StoryBrook é Dia de São Valentim e Ruby (Meghan Ory)planeia uma noite de mulheres com Mary Margaret e Ashley (para quem não se recorda, a nossa Cinderella).
Ashley é pedida em casamento e aceita, Mary Margaret, depois de David ter trocado os cartões do Dia dos Namorados, entregando-lhe o que seria para Kathryn, decide que aquela relação não pode continuar, acabando tudo com David.
Belle descobre como quebrar a maldição de Rumplestiltskin, com um beijo do verdadeiro amor. Quando ela tenta quebrar a maldição este expulsa-a com receio de perder todo o seu poder, apesar da grande paixão que sente por esta.
Emma resgata o florista francês Moe de ser agredido por Mr. Gold e prende-o nas celas de StoryBrook. Na cela este é abordado por Regina e ficamos finalmente a saber que para além dela também este sabe quem ele realmente é.
Regina trancou Belle - cuja identidade é desconhecida em Storybrooke - numa ala secreta do Hospital de Storybrooke.


Parece que chegamos ao fim, Sexta-Feira às 21:30h há novo episódio de Era Uma Vez... no AXN.

Espero que tenham gostado!

Carina Diogo

quarta-feira, 28 de março de 2012

Era Uma Vez... Parte 2 [episódios 5 a 8]

Título Original: Once Upon a Time...
Elenco Principal: Ginnifer Goodwin, Jennifer Morrison, Lana Parrilla, Josh Dallas, Jared Guilmore



Hoje regresso com a minha demanda de vos dar a minha crítica e análise dos episódio já emitidos pelo AXN até agora. Hoje será a vez dos episódios 5, 6, 7 e 8.



Episódio 5 - That still small voice

Neste episódio ficamos a conhecer a história do Grilo Falante, também conhecido como sendo a 'consciência'.
Mais uma vez esta série volta a surpreender-nos: antes de ser o famoso Grilo Falante, este era um rapazinho ruivo, Jiminy Crickett, que, contrariando os seus pais, sabe bem o que é o bem e o mal. Apesar disto Jiminy não conseguiu fugir à influência dos pais, levando a vida a roubar e a enganar outros sob as ordens dos pais.
De volta a StoryBrook, este personagem icónico é Archie Hopper (Raphael Sbarge) o psicólogo de Henry (muito subtil, não? A consciência que no mundo real é psicólogo! Mais uma vez as coincidências nesta série não são por acaso... já para não falar no chapéu de chuva característico deste mítico ser sempre presente.) e, tal como os outros habitantes da vila não se lembra de ser um Grilo.
Não me vou alongar mais, mas só mais um pequeno pormenor: neste episódio entra também um cão, um cão que vai salvar o seu dono Archie e Henry, depois de estes ficarem presos numa antiga mina prestes a desabar, este cão é um Dálmata e chama-se, nem mais nem menos, Pongo (faz-vos lembrar alguma coisa? Mais um grande motivo que faz destacar esta série!).


Episódio 6 - The Shepherd

Este episódio apresenta-nos um rei sem escrúpulos, que usa as pessoas apenas para obter poder. Ficamos a conhecer o verdadeiro Príncipe Encantado, que era afinal um pastor, filho único que tinha de trabalhar para poder pôr pão na mesa.
A vida deste simples pastor muda quando o rei lhe diz que este tem de ocupar o lugar do falecido irmão gémeo, um pouco estranho? Pois ele também o achou... Ao que parece ele tinha um irmão gémeo que foi ocupar o lugar de príncipe.
Tal como David Nolah (Josh Dallas), também este tem uma escolha nas mãos: David tem o conflito Katherine vs Mary Margaret; o pastor abdica de um sonho, o sonho de encontrar o verdadeiro amor, em prol do cumprimento de um dever que vai deixar a sua mãe e os outros habitantes do reino com melhores condições de vida.
Neste episódio ficamos a conhecer o Rei George, o Rei Midas (sim, aquele que transforma em ouro tudo em que toca) e um Dragão bem ao estilo dos Contos de Fadas, embora este não guarde uma princesa numa torre, neste caso este atormenta o abastado Reino do Rei Midas.
Uma pequena crítica que se perde na espectacularidade da série: os efeitos especiais não são os melhores neste episódio...mas é só uma criticazinha!


Episódio 7 - The Heart is a Lonely Hunter

Posso dizer que este foi o episódio mais emocionantes de sempre e que mais me deixou com o coração nas mãos, não literalmente como a nossa maléfica Rainha Má o consegue fazer, se é que me entendem...
Neste episódio ficamos, finalmente, a saber mais sobre o misterioso e solitário Sheriff Graham (Jamie Dornan), e, quando pensamos que há uma personagem que começa a relembrar-se da sua vida nos Contos de Fadas e que este vai convencer Emma a acreditar em tudo o que Henry lhe tem andado a dizer à 7 episódios este morre da forma mais fria e brilhante de sempre.
Após o beijo a Emma, Graham começa a recuperar memórias, nomeadamente de lobos e sai desorientado para as ruas da vila em busca destes o que nos faz a nós voltar ao mundo fantástico dos Contos de Fadas.
Descobrimos, então, que este não é senão o Caçador que a Rainha contrata para matar a doce Branca de Neve depois de assassinar o seu pai.
De volta a StoryBrook, Graham procura Henry para lhe fazer perguntas sobre o seu livro, e este fala-lhe do Caçador e do facto de a Rainha Má lhe ter literalmente roubado o coração. Este começa a ligar estes novos factos à sua necessidade constante de sentir algo, o que o faz pensar que, tal como a personagem ficcional,  não tem coração (se ele sonhasse onde é que ele anda...).
Quando este finalmente prova que não é mais um capacho de Regina esta dá a este episódio o final mais apoteótico de sempre! Brutal, intenso e inesperado: ao vermos Regina, sim Regina e não a personagem Rainha Má, a pegar nas suas mãos o coração de Graham e a transformá-lo em pó (mais uma vez a prestação de Lana Parrilla está de parabéns, ela esteve fabulosa!).
Este morre nos braços de Emma depois de um beijo apaixonado.
Bem, uma importante novidade: Regina lembra-se bem de quem é!


Episódio 8 - Desperate Souls

O Sheriff Graham morreu. E, apesar do luto, é preciso arranjar um novo xerife para StoryBrook.
Depois de Regina tomar a decisão de pôr Sydney Glass (Giancarlo Esposito) Editor-chefe do «Daily Mirror» como xerife, Emma diz que quer concorrer ao cargo, originando uma eleição em StoryBrook.
Nos Contos de Fadas conhecemos a história de  Rumpelstiltskin, ou melhor, de como ele se torna nesta criatura, a partir da sua tentativa de obter o poder supremo, a fim de ajudar o filho a evitar os horrores de uma guerra sem sentido.
Mr. Gold, após Emma recusar a sua oferta de ajuda para destronar Regina, decide ajudá-la na mesma, porém de forma pouco ortodoxa incendiando a Câmara Municipal, fazendo de Emma uma heroína, após esta salvar ReginaEmma revela a todos da cidade, no debate, que o Mr. Gold foi o responsável pelo incêndio na Câmara Municipal e recua da corrida. Mas depois descobre que os cidadãos a elegeram como xerife depois de ver seu discurso, mostrando coragem ao enfrentar Mr. Gold. Mais tarde, Mr. Gold conta-lhe o seu plano e como ele correu conforme ele queria dizendo-lhe que ela está agora em dívida para com ele.
Hum... pormenor curioso deste episódio: Glass quer dizer vidro, «Daily Mirror», mirror é espelho em português...como já disse não há coincidências nesta série e já se advinha quem pode ser este homem, que anda sempre colado a Regina, no mundo dos Contos de fadas! Não? Ok, uma pista: «Espelho Meu, Espelho Meu...», e agora??


Espero que tenham gostado! Amanha volto com os restantes episódios.

Carina Diogo

terça-feira, 27 de março de 2012

Dia Mundial do Teatro

Hoje vou interromper o resumo e análise dos episódios de Era Uma Vez... para assinalar uma data importante!

Pertencendo eu a um grupo de teatro, o AN!MAL (passando a publicidade), acho importante referir este dia: O Dia Mundial do Teatro!
Estamos a passar um período complicado para a cultura portuguesa... Sem ministério da cultura, com poucos apoios, a crise que afasta as pessoas dassalas de espectaculo e não só!
Acho que as pessoas deviam ir mais ao teatro! Na minha opinião é uma das artesmais completas que existem (mas sou supeita!)!

Deixo-vos a mensagem: vão não só hoje ao teatro porque se celebra esta data, simplesmente vão ao teatro! A um Sábado à noite... A um Domingo à tarde... A qualquer dia da semana!
Consegue ser um programa muito agradável!

Hoje tem de ser um post mais pequeno, e prometo que amanhã regresso com mais Era Uma Vez...

Até lá, bons espectaculos!

Carina Diogo

segunda-feira, 26 de março de 2012

Era Uma Vez... Parte 1 [episódios 1 a 4]

Título Original: Once Upon a Time...
Elenco Principal: Ginnifer Goodwin, Jennifer Morrison, Lana Parrilla, Josh Dallas, Jared Guilmore

Como sabem a série Era Uma vez... estreou dia 13 de Janeiro no AXN e eu estou completamente apaixonada e deliciada com esta série!!


Sendo assim, decidi fazer um pequeno resumo e análise dos episódios já transmitidos, para depois acompanhar semanalmente a série! Hoje vou resumir-vos os 4 primeiros episódios.


Episódio 1

Emma Swan (Jennifer Morrison) é uma mulher que cresceu órfã e, no seu vigésimo oitavo aniversário, recebe a visita de Henry (Jarder Gilmore), o filho que deu para adopção à 10 anos atrás.
Esta decide levá-lo de volta à casa da sua mãe adoptiva, viagem que a leva a StoryBrook, uma pequena vila em Maine. Até aqui tudo normal...porém aquando da sua chegada, Henry diz-lhe que todos os habitantes da vila são personagens de contos de fadas.
Enquanto isto decorre somos levados ao mundo dos contos de fadas onde ficamos a conhecer personagens emblemáticas como a Branca de Neve, Príncipe Encantado, a Capuchinho Vermelho e a sua Avozinha, o Grilo Falante, o velho Gepeto, entre outros.
De volta à realidade actual, Emma não acredita no que o filho lhe diz, nem mesmo depois de esta ser «impedida» de voltar para sua casa em Boston.
Percebemos que StoryBrook funciona como uma prisão para estas personagens, isto porque a Rainha Má (interpretada fabulosamente por Lana Parrilla), madrasta da Branca de Neve e, no mundo «real», mãe adoptiva de Henry, Regina, lançou uma maldição às personagens dos contos de fadas, exilando-as no mundo real e sem memória das suas identidades reais. 
No final do episódio, além de fascinados com os cenários, personagens (etc. etc.), percebemos que, com a chegada de Emma, as coisas começam, finalmente a mudar (o relógio que está parado desde sempre começa a funcionar sem motivo aparente), não fosse ela a grande heroína da história, a filha de Branca de Neve e a chave para todos os problemas!


Episódio 2 - The thing you love most

Neste episódio Regina tenta a todo custo fazer com que Emma desapareça de StoryBrook e da vida de Henry, levando-a mesmo a uma pequena estadia nas celas da prisão.
Regina descobre o livro de Harry e ao lê-lo percebe que o filho pensa que ela é a Rainha Má, também repara que faltam as últimas páginas do livro. Ao questionar o filho este diz-lhe que não acha que a mãe é a Rainha Má e que faltam páginas porque é um livro antigo.
Regina repara que o relógio da cidade funciona e que o carro de Emma continua na vila. Depois de «pedir-lhe» para se ir embora, levando-lhe um presente de despedida, um cesto de maças (nada pertinente), Emma decide, então, ficar!
De volta aos contos de fadas ficamos a saber como a Rainha Má conseguiu a maldição, levando-nos a conhecer Maleficent, a bruxa da nossa «dorminhoca» preferida, a Bela Adormecida.


Episódio 3 - Snow Falls

Neste episódio ficamos finalmente a saber como a Branca de Neve e o Príncipe Encantado se conheceram.
No mundo real, Mary Margaret (Ginnifer Goodwin), a nossa Branca de Neve, não tem sorte nenhuma no amor e está prestes a desistir de encontrar o seu «Príncipe Encantado», quando Henry encontra a resposta no seu livro. Ao que parece o John Doe («Zé Ninguém») que se encontra em coma no Hospital é na verdade o verdadeiro Príncipe Encantado, a sua eterna alma gémea.
No mundo dos contos de fadas conhecemos a verdadeira Branca de Neve, antes do seu Príncipe, e depois de fugir das «garras» da Bruxa Má sedente de vingança (o porquê está ainda por descobrir). Esta Branca de Neve não é bem aquela que nos era apresentada pela Disney: ela luta, tem uma personalidade muito forte e dá-se com ogres... Como é de esperar o Príncipe Encantado vai se apaixonar loucamente por ela.


Episódio 4 - The price of gold

E mais um episódio que nos faz voltar à infância! Neste episódio ficamos a conhecer a doce e sonhadora Cinderela.
Mas, como já vem sendo habitual em Era Uma Vez..., a história da jovem rapariga que era escravizada pela sua madrasta e as suas horrorosas irmãs e que uma noite sonhou estar no baile do castelo e a sua Fada Madrinha apareceu proporcionando-lhe esse sonho, não acontece bem desta forma...
A Fada Madrinha foi retirada à força de cena pelo poderoso Rumpelstiltskin, ou Mr. Gold em StoryBrook (Robert Carlyle). Cinderela é, então, forçada a fazer um acordo com este ficando aprisionada a uma dívida que nunca conseguirá pagar.
No mundo real, Ashley (Jessy Schram) de 18 anos luta para manter a sua filha ainda por nascer.
Ao se rever em Ashley, Emma decide ficar definitivamente em StoryBrook.
O sapatinho da Cinderela não é vislumbrado, mas há um paralelismo no mundo real com Harry a correr nas escadas da sua casa, para a sua mãe não perceber que este saiu de casa, o que faz este perder os sapatos (curioso, não?).


Chegamos ao fim por hoje! Trago-vos mais 4 episódios para a próxima vez.

Carina Diogo

domingo, 25 de março de 2012

Extremamente Alto, Incrivelmente Perto

Título Original: Extremely Loud & Incredibly Close (2012)
Realizador: Stephan Daldry
Elenco Principal: Thomas Horn, Tom Hanks e Sandra Bullock


Oskar Schell (Thomas Horn) tem apenas 11 anos mas é uma criança excepcional! Assume-se como inventor amador, francófilo e pacisfista.
Oskar, depois de encontrar uma misteriosa chave que pertencia ao seu pai, que faleceu no 11 de Setembro por estar numa das torres, embarca numa excepcional viagem - uma urgente e secreta busca através de Nova Iorque.
A única pista que este pode seguir é um nome: Black. Ele decide então fazer um inventario de todas as pessoas que têm este nome para procurá-las e perguntar se conhecem o seu pai ou aquela chave.
Enquanto vai de casa em casa, Oskar encontra uma grande variedade de pessoas, cada uma tem o seu próprio modo de sobrevivência.
No final, a viagem termina onde começa, mas com o consolo da maior experiência humana: o amor.


Thomas Horn foi uma surpresa excepcional! O miúdo tem mesmo talento e teve uma maravilhosa performance, com monólogos que nos fazem fica sem ar e arrepiam qualquer pessoa.


Com uma fantástica representação de Sandra Bullock (confesso que me surpreendeu imenso! Acho que estou demasiado habituada a vê-la no papel de «Miss Detective»), mãe de Oskar, e Tom Hanks como pai, este filme tocou-me de uma maneira arrebatadora! Foi como se levasse um murro no estômago, completamente avassalador! O filme aborda uma temática que, apesar de já ter sido à dez anos, ainda nos choca a todos. E fez-me pensar em algo que nunca me afectou tanto como depois deste filme e me fez sentir muito egoísta: quantas dezenas de crianças perderam os pais nesta horrível tragédia (crianças em filmes são o meu ponto fraco)? E como diz a certa altura do filme Oskar, todas aquelas pessoas, o seu pai, foram mortos por pessoas que não os conheciam de lado algum, pessoas inocentes! O seu pai nem trabalhava lá...estava lá apenas por causa de uma reunião!



Oskar referia-se aquele dia como «o pior dos dias», o dia em que lhe retiraram aquilo que ele mais amava.
Além duma busca por uma fechadura em que aquela misteriosa chave entrasse, este filme retrata uma viagem em busca de reconhecimento, em busca de perdão, em busca de algo que o segurasse de novo à terra, nem que fosse o sentimento de decepção que sentiu no final da sua busca, que era melhor que não ter nada, mas, acima de tudo ele ganhou o que sempre quis: o orgulho que o pai, estivesse ele onde estivesse, sentia por ele.


Recomendo! É um filme maravilhoso, excepcional e muito mais! E fica uma mensagem: «Notstop looking» (não deixes de procurar)!

sábado, 24 de março de 2012

«Gleek»

Depois de 7 INTERMINÁVEIS semanas, dia 10 de Abril (sensivelmente daqui a mais 2 intermináveis semanas) a série Glee vai, finalmente, regressar!!


Hoje decidi fazer uma publicação diferente. Ao invés de vos falar sobre a série vou deixar que ela fale por si...ou seja, se é uma série sobre coros, adolescência e etc. etc.... vou postar algumas das minhas músicas preferidas que foram sendo interpretadas ao longo da série por cada um dos personagens!

Rachel (Lea Michele) - Don't Rain On My Parede (Temporada 1)

Finn (Cory Monteith) - Losing My Religion (Temporada 2)

Puck (Mark Salling) - Hot For Teacher (Temporada 3)

Quinn (Dianna Agron) - Never Can Say Goodbye (Temporada 3)

Kurt (Chris Colfer) - I Want To Hold Your Hand

Mercedes (Amber Riley) - Spotlight (Temporada 3)


Artie (Kevin McHale) - Moves Like Jagger/Jumpin' Jack Flash (Temporada 3)


Tina (Jenna Ushkowitz) - True Colors (Temporada 1)

Santana (Naya Rivera) - Valerie (Temporada 2)

Brittany (Heather Morris) - Run The World (Temporada 3)

Mike Chang (Harry Shum Jr.) - Sing! (Temporada 2)

Sam (Chord Overstreet) - Billionaire (Temporada 2)

Blaine (Darren Criss) - Somewhere Only We Know (Temporada 2)

Rory (Damian McGinty) - Home (Temporada 3)

Joe (Samuel Larsen) - Stereo Hearts (Temporada 3)



Harmony (Lindsay Pearce) - Anything Goes/Anything You Can do (Temporada 3)

Will Schuester (Matthew Morrison) - Dream On (com especial participação de Neil Patrick Harris)

Enquanto New Directions a minha performance preferida foi o We Are Young (Temporada 3)

Vocal Adrenaline - Bohemian Rhapsody (Temporada 1)

Warblers (Sebastian - Grant Gustin) - Glad You Came (Temporada 3)

Claro que há dezenas de músicas que adoro...mas estas são algumas das minha predilectas!
Espero que gostem e que vos faça matar saudades da série!!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Jess

É definitivo! Estou «apaixonada» pela Zooey Deschanel e a sua maravilhosa Jess da nova série da foxlife New Girl - Jess e os Rapazes!


Jess depois de ser traída pelo seu namorado decide ir viver com três rapazes que conheceu on-line. Jess não é de toda uma rapariga comum...é super divertida, tem um sentido de humor muito próprio, é muito alegre (às vezes até enerva!), está sempre a cantar é o prototipo de «menina grande».


Os colegas de casa? Nick, Schmidt e Winston.
Nick desistiu da faculdade de direito porque queria ser livre e não trabalhar para ninguém... Como é obvio, ninguém sobrevive do ar, portanto tornou-se barmen. É o descontraído da série, e está sempre sem dinheiro. No início mostra-se muito frágil devido ao final da sua antiga relação. Acho que quem vê a série está a torcer para que ele fique com a Jess, mas sobre isto não vamos especular mais, fica para um final de temporada!



Schmidt, confesso: é a minha personagem preferida da série! Ele é HI-LA-RI-AN-TE!!! Não há nada que ele diga que não tem graça! A maneira dele ser, como fala...tudo nele é genial! Acha-se super giro e é sem dúvida o «garanhão» da série (isto, claro, acha ele!). É completamente louco pela melhor amiga de Jess, Cece, modelo, durona, o tipo de mulher que atrai Schmidt, não perde uma para tentar conquistá-la! Será que vai consegui? Vamos esperar para ver! Vou postar a, na minha opinião, melhor cena dele na série (episódio 2)!


Winston é também muito convencido! Tem a mania que sabe tudo (e a verdade é que ele aprende tudo muito depressa!) É o desportista da série e, talvez, o mais maduro dos três. É o amigo de infância de Nick e está sempre a «picar» Schmidt, acabando por conseguir ficar com o seu quarto que era o maior. Só aparece no segundo episódio.


Resumindo: é uma série que vale a pena ver! Sem dúvida! É leve, tem apenas cerca de 20 minutos, e é muito muito divertida! É muito fácil «apaixonar-mo-nos» pela Jess. Não percam os novos episódios porque prometem!


Carina Diogo

quinta-feira, 22 de março de 2012

Touch: uma excelente série

«The ratio is always the same. 1 to 1.218 over and over and over again. The patterns are hidden in plain sight. Just have to know where to look. Things most people see as chaos actually follow subtle laws of behavior. Galaxies, plants, seashells. The patterns never lie. But only some of us can see how the pieces fit together. 7.080.360.000 of us live on this tiny planet. This is the story of some of those people. There's an ancient chinese myth about the Red Thread of Fate. It says the gods have tied a red thread around every one of our ankles and attached it to all the people whose lives we're destined to touch. This thread may stretch or tangle, but it'll never break. It's all predetermined by mathematical probability, and it's my job to keep track of those numbers, to make the connections for those who need to find each other... The ones whose lives need to touch. I was born 4.161 days ago on October 26, 2000. I've been alive for eleven years, four months, 21 days and 14 hours. And in all that time...  I've never said a single word.» 
Jake, in Touch 

Dia 22 estreou a nova série da FOX: Touch.
Martin (Kiefer Sutherland), após a sua mulher morrer nos ataques do 11 de Setembro, fica sozinho com o seu filho mudo, Jake (David Mazouz). Este possui um extraordinário dom: a habilidade de perceber padrões escondidos que interligam todas as vidas do nosso planeta apenas através de números. Martin apercebe-se que a sua tarefa é decifrar os números pelos quais o seu filho está obcecado e descobrir o significado dos mesmos. Esta difícil tarefa poderá moldar o destino de toda a humanidade.


E se a perda de um comboio significar o salvamento de 25 crianças? E se um telemóvel perdido desse a volta ao mundo e tornasse uma simples corista numa cantora mundialmente conhecida? E se um simples bater de asas de uma borboleta no Japão provocar um tornado no outro lado do mundo? Bem isto é a teoria do efeito borboleta. Quem não se lembra da grande performance de Ashton Kutcher em O Efeito Borboleta, ou do filme Babel, com Brad Pitt? Tanto estes filmes como esta nova série abordam a temática do Efeito Borboleta.



Jake através dos números consegue descobrir as várias ligações entre pessoas de todo o mundo e mudar o rumo dos acontecimentos. Neste primeiro episódio Martin vê a possibilidade de ficar sem o filho cada vez mais próxima, depois de 3 vezes em 3 semanas consecutivas este ter fugido da sua escola para subir para cima de uma antena telefónica. Quando este é levado por algum tempo para um centro de acolhimento Martin tenta descobrir o porquê de Jake ser tão obcecado por números e telefones. Esta busca leva-o a casa de um homem que lhe diz que o filho «vê tudo. O passado, o presente e o futuro», ele consegue ver como tudo está ligado e que, com números, este designa uma rota e é propósito de Martin seguir esta rota por Jake.


Com todas estas novas informações Martin, vai atrás do número 318, número pelo qual Jake anda especialmente obcecado nos últimos tempos. Esta procura faz com sejam salvas 25 crianças de um acidente rodoviário, em Mumbai um jovem desiste no ultimo segundo de se fazer explodir e uma corista fica a ser conhecida por milhares de pessoas graças a um telemóvel perdido, todos estes acontecimentos estão ligados e aconteceram como consequência uns dos outros!


Estranho? Diria mais: FASCINANTE!!

Enquanto isto, Jake foge do centro de acolhimento e, com a assistente social agora do seu lado, Martin vai atrás dele e vai encontrá-lo no cimo da antena telefónica e, vencendo o seu medo das alturas, vai ter com o filho dizendo-lhe que agora o consegue, finalmente ouvir. Jake que nunca deixou que ninguém lhe tocasse abraça o pai e dá-lhe um novo número, um número de telefone que os leva para uma nova rota.


Recomendo vivamente a quem não viu! E para quem viu, acho que aguardamos ansiosamente o novo episódio! Espero ter-vos contagiado com o meu fascínio. Uma grande realização e produção, uma excelente série sobre a teoria do efeito borboleta.

Carina Diogo

quarta-feira, 21 de março de 2012

Filmes e séries tendem a apostar na desmistificação dos contos infantis

Era uma vez...


No meu primeiro post decidi escrever sobre um tema que me tem fascinado nos últimos tempos! :)

Cada vez mais filmes e séries mostram o outro lado das histórias de encantar, desvendando segredos e mitos. São uma vertente mais moderna e mais negra, num mundo caleidoscópico.

Era uma vez... é uma série americana lançada em 2011 e, tal como o nome prevê, é baseada em contos de fadas. Nesta série são relatadas histórias que todos conhecemos como o conto da Cinderela, da Bela e o Monstro, do Capuchinho Vermelho e da Branca de Neve, sendo esta o plot principal. As diferenças? A série é passada na actualidade mas com viagens ao mundo dos contos de fadas que funcionam como uma realidade paralela.
Nesta série as histórias possuem tanto de magia como de terror, mostrando o que está por trás do 'sobrenatural colorido' que conhecíamos.
StoryBrook é o cenário principal desta trama e todos os habitantes da vila são, na realidade, personagens de contos de fadas exilados no mundo real pela maldição da madrasta da Branca de Neve e sem memória das suas identidades reais.




Grimm é uma série norte-americana também lançada em 2011. Quem não conhece os famosos Irmãos Grimm? Foram eles que se dedicaram ao registo dos contos de fadas que conhecemos, porém, na tradição oral, as histórias compiladas eram para o público adulto e não para o infantil. Nesta série percebe-se porque é que as histórias eram para adultos. Nick Burkhardt (David Giuntoli) é descendente de uma sociedade secreta – os Grimm – e a sua missão é manter o equilíbrio entre a vida real e a mitologia, erradicando todos os monstros que atormentam os 'heróis' das histórias. Nesta série 'nem tudo o que parece é' pois um simples mortal pode ser na verdade um 'lobo' e só um descendente de Grimm o consegue identificar, pois só estes conseguem ver para além da sua aparência humana.


Esta tendência de retratar os contos não está só patente nas séries mais atuais, o cinema também seguiu nesta linha retratando os contos de fadas como eles se passaram de facto.

Exemplos desta propensão são os filmes ainda por estrear: Mirror Mirror e A Branca de Neve e o Caçador. Enquanto o primeiro mostra uma vertente mais cómica da lenda da Branca de Neve e da Bruxa Má, tendo esta grande enfoque e sendo interpretada por Julia Roberts, o segundo, protagonizado por Kristen Stewart e Charlize Theron retrata uma vertente mais sombria e com mais ação, na qual o Caçador (Chris Hemsworth), enviado para matar a Branca de Neve, ganha importância, tornando-se aliado da heroína. Em ambos também entram os 'Sete anões', o Príncipe e, como não podia deixar de ser, a famosa maçã envenenada.
           
Até agora a historia da Branca de Neve é, talvez, a mais representada nas grandes telas. Também em 2001 foi lançada outra versão da Branca de Neve, sendo também esta mais 'negra' do que o habitual conto de fadas, introduzindo novos factos, mas tendo o final desejado com a rainha recebendo o seu devido castigo e a Branca de Neve feliz para sempre com o seu Príncipe.


Mas não é só a Branca de Neve que inunda as salas de cinema: também Tim Burton aderiu a esta nova tendência com o seu filme Alice no País das Maravilhas em 2010. Como já é habitual em Tim Burton este filme baseado na história mágica e maravilhosa de Alice é retratado de forma sombria. Nesta história protagonizada por Mia Wasikowska (Alice), Helena Bonham Carter (Rainha de Copas), Johnny Depp (Chapeleiro Louco) e Anne Hathaway (Rainha Branca), Alice tem 19 anos, 13 anos após ter seguido o Coelho Branco pela primeira vez até ao País das Maravilhas. Nesta versão Alice não se recorda deste lugar e segue numa jornada com os seres mágicos conhecidos da história original, como os gémeos Tweedledee e Tweedledum, em busca da verdade. Esta é uma versão mais bélica, mas não deixa de lado a fantasia inerente ao clássico e ao próprio Tim Burton.


Também o Capuchinho Vermelho é transposto para as grandes telas em 2011 com A Rapariga do Capuz Vermelho. Nesta recriação continuamos a ter uma menina que anda sempre com um capuz vermelho oferecido pela Avozinha, porém esta é agora uma bela jovem, Valerie (Amanda Seyfried), apaixonada pelo seu amigo de infância, mas prometida a outro. A aldeia onde Valerie vive é aterrorizada por um lendário lobo, que acaba por matar irmã de Capuchinho. O 'Lobo Mau', que no clássico come a Avozinha e Capuchinho Vermelho, mas acaba por ser castigado pelo valente caçador e as duas acabam por sobreviver, é na verdade um dos habitantes da aldeia (Quem? Não quero ser spoiler! Vejam o filme, a sério que vale a pena). Mais uma vez a verdade escondida e fantasiada é revelada num filme sombrio de um dos contos que nos fazia sonhar.


Beastly – O Feitiço do Amor de 2011 é o retrato moderno do conto d'A Bela e o Mosntro. Mais uma vez um jovem, Kyle (Alex Pettyfer), que tem tudo, beleza, inteligência e poder, mas com uma personalidade perversa e cruel é amaldiçoado por Kendra (Mary-Kate Olsen), depois de ser humilhada por ele transformando-o num horrível monstro. Como no original, para quebrar o feitiço tem que encontrar o amor verdadeiro. Lindy (Vanessa Hudgens) entra na sua vida e tal como a Bela se apaixonou pelo Monstro, também Lindy se apaixona por Kyle. Neste caso temos uma vertente mais romântica e fantasiada mas nos dias de hoje.


Em 2005 surge o filme que retrata parte da vida dos lendários contadores de histórias: Os Irmãos Grimm. Will (Matt Damon) e Jake (Heath Ledger) Grimm que enfrentam monstros e demónios falsos em troca de dinheiro são confrontados com desaparecimentos misteriosos de jovens numa floresta encantada. Neste cenário mágico os irmãos deparam-se com muitas das personagens e situações que estão presentes nos seus contos.




Esta nova estratégia mediática invade telas e televisões com uma nova fantasia, a do maravilhoso dos contos de fadas reinventados pela actualidade das convicções. Vertentes mais sombrias, realidades paralelas ou novos factos procuram descortinar o que está escondido pela magia das histórias de encantar.

Espero que tenham gostado :)

Carina Diogo