quinta-feira, 22 de março de 2012

Touch: uma excelente série

«The ratio is always the same. 1 to 1.218 over and over and over again. The patterns are hidden in plain sight. Just have to know where to look. Things most people see as chaos actually follow subtle laws of behavior. Galaxies, plants, seashells. The patterns never lie. But only some of us can see how the pieces fit together. 7.080.360.000 of us live on this tiny planet. This is the story of some of those people. There's an ancient chinese myth about the Red Thread of Fate. It says the gods have tied a red thread around every one of our ankles and attached it to all the people whose lives we're destined to touch. This thread may stretch or tangle, but it'll never break. It's all predetermined by mathematical probability, and it's my job to keep track of those numbers, to make the connections for those who need to find each other... The ones whose lives need to touch. I was born 4.161 days ago on October 26, 2000. I've been alive for eleven years, four months, 21 days and 14 hours. And in all that time...  I've never said a single word.» 
Jake, in Touch 

Dia 22 estreou a nova série da FOX: Touch.
Martin (Kiefer Sutherland), após a sua mulher morrer nos ataques do 11 de Setembro, fica sozinho com o seu filho mudo, Jake (David Mazouz). Este possui um extraordinário dom: a habilidade de perceber padrões escondidos que interligam todas as vidas do nosso planeta apenas através de números. Martin apercebe-se que a sua tarefa é decifrar os números pelos quais o seu filho está obcecado e descobrir o significado dos mesmos. Esta difícil tarefa poderá moldar o destino de toda a humanidade.


E se a perda de um comboio significar o salvamento de 25 crianças? E se um telemóvel perdido desse a volta ao mundo e tornasse uma simples corista numa cantora mundialmente conhecida? E se um simples bater de asas de uma borboleta no Japão provocar um tornado no outro lado do mundo? Bem isto é a teoria do efeito borboleta. Quem não se lembra da grande performance de Ashton Kutcher em O Efeito Borboleta, ou do filme Babel, com Brad Pitt? Tanto estes filmes como esta nova série abordam a temática do Efeito Borboleta.



Jake através dos números consegue descobrir as várias ligações entre pessoas de todo o mundo e mudar o rumo dos acontecimentos. Neste primeiro episódio Martin vê a possibilidade de ficar sem o filho cada vez mais próxima, depois de 3 vezes em 3 semanas consecutivas este ter fugido da sua escola para subir para cima de uma antena telefónica. Quando este é levado por algum tempo para um centro de acolhimento Martin tenta descobrir o porquê de Jake ser tão obcecado por números e telefones. Esta busca leva-o a casa de um homem que lhe diz que o filho «vê tudo. O passado, o presente e o futuro», ele consegue ver como tudo está ligado e que, com números, este designa uma rota e é propósito de Martin seguir esta rota por Jake.


Com todas estas novas informações Martin, vai atrás do número 318, número pelo qual Jake anda especialmente obcecado nos últimos tempos. Esta procura faz com sejam salvas 25 crianças de um acidente rodoviário, em Mumbai um jovem desiste no ultimo segundo de se fazer explodir e uma corista fica a ser conhecida por milhares de pessoas graças a um telemóvel perdido, todos estes acontecimentos estão ligados e aconteceram como consequência uns dos outros!


Estranho? Diria mais: FASCINANTE!!

Enquanto isto, Jake foge do centro de acolhimento e, com a assistente social agora do seu lado, Martin vai atrás dele e vai encontrá-lo no cimo da antena telefónica e, vencendo o seu medo das alturas, vai ter com o filho dizendo-lhe que agora o consegue, finalmente ouvir. Jake que nunca deixou que ninguém lhe tocasse abraça o pai e dá-lhe um novo número, um número de telefone que os leva para uma nova rota.


Recomendo vivamente a quem não viu! E para quem viu, acho que aguardamos ansiosamente o novo episódio! Espero ter-vos contagiado com o meu fascínio. Uma grande realização e produção, uma excelente série sobre a teoria do efeito borboleta.

Carina Diogo