domingo, 25 de março de 2012

Extremamente Alto, Incrivelmente Perto

Título Original: Extremely Loud & Incredibly Close (2012)
Realizador: Stephan Daldry
Elenco Principal: Thomas Horn, Tom Hanks e Sandra Bullock


Oskar Schell (Thomas Horn) tem apenas 11 anos mas é uma criança excepcional! Assume-se como inventor amador, francófilo e pacisfista.
Oskar, depois de encontrar uma misteriosa chave que pertencia ao seu pai, que faleceu no 11 de Setembro por estar numa das torres, embarca numa excepcional viagem - uma urgente e secreta busca através de Nova Iorque.
A única pista que este pode seguir é um nome: Black. Ele decide então fazer um inventario de todas as pessoas que têm este nome para procurá-las e perguntar se conhecem o seu pai ou aquela chave.
Enquanto vai de casa em casa, Oskar encontra uma grande variedade de pessoas, cada uma tem o seu próprio modo de sobrevivência.
No final, a viagem termina onde começa, mas com o consolo da maior experiência humana: o amor.


Thomas Horn foi uma surpresa excepcional! O miúdo tem mesmo talento e teve uma maravilhosa performance, com monólogos que nos fazem fica sem ar e arrepiam qualquer pessoa.


Com uma fantástica representação de Sandra Bullock (confesso que me surpreendeu imenso! Acho que estou demasiado habituada a vê-la no papel de «Miss Detective»), mãe de Oskar, e Tom Hanks como pai, este filme tocou-me de uma maneira arrebatadora! Foi como se levasse um murro no estômago, completamente avassalador! O filme aborda uma temática que, apesar de já ter sido à dez anos, ainda nos choca a todos. E fez-me pensar em algo que nunca me afectou tanto como depois deste filme e me fez sentir muito egoísta: quantas dezenas de crianças perderam os pais nesta horrível tragédia (crianças em filmes são o meu ponto fraco)? E como diz a certa altura do filme Oskar, todas aquelas pessoas, o seu pai, foram mortos por pessoas que não os conheciam de lado algum, pessoas inocentes! O seu pai nem trabalhava lá...estava lá apenas por causa de uma reunião!



Oskar referia-se aquele dia como «o pior dos dias», o dia em que lhe retiraram aquilo que ele mais amava.
Além duma busca por uma fechadura em que aquela misteriosa chave entrasse, este filme retrata uma viagem em busca de reconhecimento, em busca de perdão, em busca de algo que o segurasse de novo à terra, nem que fosse o sentimento de decepção que sentiu no final da sua busca, que era melhor que não ter nada, mas, acima de tudo ele ganhou o que sempre quis: o orgulho que o pai, estivesse ele onde estivesse, sentia por ele.


Recomendo! É um filme maravilhoso, excepcional e muito mais! E fica uma mensagem: «Notstop looking» (não deixes de procurar)!