28 de Abril foi o dia escolhido para mais uma estreia an!malesca!
O An!mal, grupo de teatro do qual faço parte, estreia hoje mais uma superprodução! O Septeto Fatal de Alex Cassal foi a peça escolhida pelo grupo no âmbito do projecto PANOS.
O PANOS (palcos novos palavras novas) é um projecto da Culturgest que alia o teatro escolar/juvenil às novas dramaturgias, inspirando-se no programa Connections do National Theatre de Londres. Todos os anos há peças novas escritas de propósito para serem representadas por grupos escolares ou de teatro juvenil.
Deixo uma pequena sinopse da peça:
Eles são velocistas, telepatas, alienígenas, viajantes do tempo, transformistas, imortais. Seus corpos se transformam da noite para o dia. Eles falam uma língua incompreensível. Eles parecem ter vindo de outro planeta. Eles são mais fortes, inteligentes, hábeis, intrépidos. Seus apetites são vorazes. Eles mal controlam as suas capacidades. Eles são adolescentes super-poderosos: o Septeto Fatal. Um grupo de heróis relutantes, divididos entre ameaças apocalípticas e as provas de fim de ano. Um texto que explora as possibilidades teatrais de criar universos impossíveis e ilimitados. Um estudo sobre amizade, inadaptação, desejo e dúvida, sobre o poder que temos quando somos jovens e as consequências disso.
Texto de Alex Cassal produzido pelo projeto PANOS - Culturgest.
Elenco AN!MAL:
Artur Fonseca
Filipa Santos
Miguel Leitão
Liliana Martins
João Escabelado
Rita Campos
Carina Diogo
Mariana Campos
José Araújo
Daniela Lopes
Mafalda Martins
Filipa Carvalho
Francisca Lynce
Leonor Lopes
Jorge Palma
Rita Pereira
Francisco Andrade
Joana Vaz
Francisco Caldeira
Carolina Lopes
Magui
Encenação: Rui Lopes e Joana Santos
Deixo um pequeno «trailer» da peça (muito divertido por sinal!!):
Espero que tenham gostado e visitem-nos em Santarém!
Elenco Principal: Ginnifer Goodwin, Jennifer Morrison, Lana Parrilla, Josh Dallas, Jared Guilmore
Como previsto, regresso com a análise aos episódios de Era Uma Vez... Esta semana o AXN presenteou-nos com o episódio 14 desta fabulosa série.
Episódio 14 - Dreamy
Neste episódio ficamos a conhecer a história de Zangado, um dos 7 anões da Branca de Neve, ou melhor dizendo, ficamos a conhecer o porquê de este se chamar «Zangado».
Em StoryBrook prepara-se um evento, o Dia do Mineiro, para ajudar as freiras da vila, evento este que consiste em vender velas feitas pelas próprias.
Quem se prontifica de imediato para ajudar é (obviamente) Mary Margaret, que passou de professora e cidadã exemplar a «destruidora de lares» de StoryBrook. Quando esta pede voluntários para se juntar a ela nesta demanda, nenhuma voz se ouve.
Porém quando Leroy (Lee Arenberg) conhece a freira Astrid (Amy Acker) fica completamente vidrado na sua beleza e amabilidade.
No mundo dos contos de fadas somos levados ao mundo dos anões: seres que nascem de ovos em minas, sem a capacidade de amar ou sentir, e que de imediato lhes é colocado uma picareta nas mãos e é esta que os baptiza, segundo as suas características. A história deste episódio centra-se no anão, cuja picareta chamou de Dreamy (Sonhador).
Em StoryBrook, naturalmente, Leroy, apesar do seu mau feito, a que já estamos acostumados, vai ter com Mary Margaret para ajudar na venda das velas.
Dreamy conhece a fada Nova, uma fada distribuidora de Pó Mágico, e fica completamente apaixonado por ela, porém desconhece que é esse sentimento que faz com que ele perca a fome e o sono, é Bella (sim, elas está de regresso, porém por poucos minutos) que lhe diz que o que ele sente é Amor. Dreamy vai encontrar-se com a sua amada e os dois decidem fugir.
Leroy e Mary Margaret decidem ir vender as velas porta-a-porta, porém a super-dupla («bêbado da vila» e a «destruidora de lares») não são bem sucedidos. Depois de ver a desilusão no olhar de Astrid, toma medidas drásticas (não, não vou ser spoiller!!) e a velas esgotam-se, salvando as freiras de um possível despejo.
Dreamy desiste de fugir com Nova, pois fica a saber que esta perderá as suas asas se o fizer, dominado pela cólera, o anão regressa ao seu trabalho na mina e, depois de partir a sua picareta, este pede outra que lhe dá um novo nome Zangado (Grumpy).
Enquanto tudo isto, Kathryn continua desaparecida e o suspeito principal é agora, mais que nunca, David, que no final do episódio é levado para a esquadra de StoryBrook. Mary Margaret é reconhecida pelo seu feito e parte da sua imagem é restaurada.
Elenco Principal: DaneDeHaan, Alex Russel, Michael B. Jordan
Classificação IMDb: 7.4/10
Quando ouvi falar em Chronicle pensei: WOW! Mais um filme de super-heróis, e, apesar de não ser criação da MARVEL (da qual eu sou fanática), tinha, obviamente de ver!!
Já para não falar de uma fantástica coincidência: eu estou a fazer uma peça de super-heróis (O Septeto Fatal de Alex Cassal), e este filme não poderia ter vindo em melhor altura!
Restou-me então ver! A conclusão? Que FILME!!
Este surpreendente e extremamente curioso filme de acção realizado pelo novato Josh Trank tem algumas cenas que eu, sendo fã de anime, fiquei fascinada! É verdade, este filme tem algumas semelhanças com o célebre anime japonês: Dragon Ball. Algumas das sequências de luta em pleno voo picado fazem-nos lembrar Goku e companhia limitada.
E o que é de louvar é que parece absorver com sucesso todos os pontos fortes de produções de renome, como X-Men, colocando o nome de Josh Trank na lista de jovens realizadores a seguir com atenção nos próximos anos. Chronicle pode não ter a consistência narrativa dos melhores filmes do ano, mas é certamente um espectáculo visual que se acompanha com todo o agrado, usufruindo até de espaço para transmitir mensagens bastante interessantes.
A verdade é que este filme não ganha pela história, o plot é muito simples e não tem muito que enganar. Andrew (Dane DeHaan) é o típico rapaz adolescente que é gozado por tudo e por todos só porque sim, o típico underdog. A sua vida é um inferno e ele não sabe para onde se há-de virar. Na escola, todos o gozam e ninguém se arrisca a oferecer-lhe uma mão amiga. Em casa, o pai reformado por invalidez embebeda-se a toda a hora, fazendo-lhe a vida negra, espancando-o constantemente. A mãe encontra-se às portas da morte com uma doença fatal que nem lhe permite levantar-se da cama. Por tudo isto, Andrew desenvolve uma personalidade reservada, encontrando numa velha câmara de filmar a única escapatória possível para toda aquela miséria.
Porém, tudo muda quando ele, o primo Matt (Alex Russel) e o popular Steve (Michael B. Jordan) se deparam com uma descoberta: um grande buraco no chão de uma floresta inóspita emite estranhas sonoridades e o trio de rapazes decide investigar os seus segredos. No interior do buraco, descobrem um objecto bizarro que os deixa inconscientes.
Em vez de morrerem naquele preciso momento, os rapazes descobrem que o objecto supostamente alienígena lhes concedeu poderes extraordinários. De repente, Andrew, Matt e Steve são capazes de voar e de mover diferentes objectos com o poder da mente. E isso faz com que eles se divirtam à custa dos comuns mortais que os rodeiam. Até ao dia em que Andrew se deixa levar pelo ódio que reside no seu coração e os outros dois percebem que têm um problema para resolver…
Então, o que torna este filme diferente, interessante e tão entusiasta? Este filme recorre muito a uma técnica já utilizada em filmes como [REC] e Paranormal Activity: o «filme caseiro», e esta técnica já mostrou que encaixa muito bem nos filmes de terror.
Chronicle prova que ela pode ainda ser reproduzida com sucesso em filmes de acção/aventura. A utilização de imagens com uma menor qualidade, o uso de imagens filmadas pelos próprios intervenientes confere ao filme mais emoção, tornando-o mais pessoal e único. O realismo inerente aos filmes que utilizam esta técnica é verdadeiramente assombroso, envolvendo-nos na história, fazendo com que nós também participemos no filme, transformando-nos nos olhos do personagem, transportando-nos para o interior da cena.
Uma critica a este filme é o facto da repentina mudança nas personagens, afectando a credibilidade dos acontecimentos. A passagem para o lado negro de Andrew está muito forçada e demasiado veloz. O filme até é bastante curto (84 minutos) para o que estamos habituados, não havia necessidade dos acontecimentos se desenrolarem de forma tão rápida, podiam deixar o filme «respirar» um pouco e deixar as personagens crescerem de forma mais natural, na minha opinião não retiraria a intensidade do filme.
Chronicle não é um produto cinematográfico de uma profundidade estonteante limitando-se a entreter o espectador com as aventuras de personagens maioritariamente previsíveis. Mas tirando estes pontos mais negativos e se despertarmos o nosso espírito de criança, não há como fugir ao facto de que este será um dos filmes mais intensos e espectaculares do ano, mais uma vez digo, não pela história mas pela sua genial realização, o «filme caseiro» adapta-se muito aqui.
A grande mensagem de Chronicle é o facto das palhaçadas de uns poderem arruinar a vida de outros, deixando-lhes marcas irreversíveis na alma torturada. Simpatizamos de imediato com a personagem de DeHaan, puxando mesmo pelo sucesso das suas acções apesar de elas não serem propriamente aceitáveis. DeHaan, de resto, surpreende tudo e todos com uma interpretação emocionalmente carregada, mostrando garra para futuros trabalhos. E a realização vibrante e corajosa de Trank é a garantia de minutos bem passados imersos em escuridão. Razão pela qual, somado tudo isto, podemos dizer que Chronicle não é um colosso, mas também está muito longe de ser um filme juvenil e inconsequente que muitos julgarão que será. Vale a pena verem!
Como prometido, hoje trago-vos mais posters minimalistas, porém hoje vamos sair um pouco dos contos de fadas e do mundo da Disney.
O designer brasileiro Pedro Vidotto recriou uma série de posters de filmes famosos recorrendo ao estilo minimalista, em que são utilizados pouquíssimos elementos gráficos, mas sem que o sentido original seja prejudicado. Os elementos que ele utilizou representam muito bem os filmes.
Hoje vi uma publicação que me chamou atenção. Uma publicação com posters de Filmes da Disney, porém não são os posters que conhecemos, mas sim minimalistas, ou seja, com poucas imagens explica-se todo o conteúdo, esta é já uma tendência comum com outros filmes e eu própria já conhecia, porém fiquei fascinada com estes de filmes da Disney.
Interessante? Bem, ao ver estes posters decidi ir procurar mais e o resultado é magnifico!
Estes foram feitos pelo designer francês Aurélien Allétru.
Estes são de outros contos infantis dos irmãos Grimm, de Hans Christian Handersen, de L. Frank Baum, Lewis Carroll, Robert Southey, James Orchard Halliwell e de P. L. Travers, por Christian Jackson.
O designer gráfico Wonchan Lee, grande fã da Pixar, produziu uma série de posters minimalistas de filmes produzidos pelo estúdio.
No próximo post prometo-vos mais destes brilhantes posters!